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A Associação Estadual de Livrarias – AEL, fundada em 23 de novembro de 1993, reúne livrarias do Estado do Rio de Janeiro. É uma associação civil sem fins lucrativos que defende direitos e interesses da classe livreira e fomenta a leitura através do livro.

A AEL tem sede própria ao lado do Theatro Municipal, na  Evaristo da Veiga, rua que homenagea um dos primeiros livreiros do Rio. Evaristo da Veiga foi jornalista, poeta e pollítico. Fundou sua livraria em 1823 e dela viveu até morrer em 1837.

A receita da AEL vem de mensalidades das livrarias associadas; dos sócios colaboradores - pessoas físicas ou jurídicas ligadas ao livro - e dos sócios honorários. Também pode vir da realização de cursos, conferências e feiras.

Solange Whehaibe (Veredas), uma das fundadoras e ex-presidentes da AEL, diz que no final dos anos 80 ela e outros livreiros começaram a ver que havia demandas pertinentes a todos: "A organização nos faz crescer e ainda há muito para caminhar".

Para Milena Duchiade (ex-Leonardo da Vinci) , ex-presidente da AEL: "A Associação ajudou a forjar no Rio o sentimento coletivo de identidade profissional em torno da função de livreiro, que tem uma especificidade forte e não é um bico como pensam muitos".

Desde a fundação, a AEL esteve em vários fóruns na defesa dos interesses dos livreiros. Se posiciona contra a venda direta de livros pelas editoras, contra as feiras informais e a concorrência desleal de lojas exclusivamente virtuais.

A AEL defende a implantação da Lei do Preço Único para o livro, nos moldes da que existe em vários países da Comunidade Européia, como Portugal, França, e Alemanha e também na Argentina.