Presidente da AEL fala do livro infantil no 13º Salão FNLIJ Imprimir E-mail

O Presidente da AEL, Antônio Carlos de Carvalho, foi um dos três palestrantes na mesa de abertura do 2º Encontro Nacional do Varejo do Livro Intantil e Juvenil, na quarta feira,8, no Pavilhão de Convenções da Sul America no bairro do Estácio.

O evento é um encontro paralelo ao 13º Nacional do Livro Infantil e Infanto Juvenil que prossegue até dia 17 naquele local, com stands de 64 editoras, seminários e espaços para leitura que incluem uma biblioteca para bebês.

 

O Presidente da AEL, entre o vice presidente da ABL Vitor Martins e o presidente da ANL Ednilson Xavier

O Presidente da AEL, entre o vice presidente da ABL Vitor Martins e o presidente da ANL Ednilson Xavier

 

Junto com o presidente da AEL, participaram da mesa de abertura do Encontro o presidente da Associação Nacional de Livrarias, Ednilson Xavier e o Vice Presidente da Câmara Brasileira do Livro, Vitor Tavares.

Antonio Carlos lembrou que o livro escolar teve papel primordial na maior parte de sua experiência como livreiro. Depois, esse espaço foi tomado pelo livro infanto juvenil , pelo qual diz ser apaixonado e que, tem lugar preponderante na livraria dele, a Galileu.

Para Antônio Carlos, o livro, junto com a roda e a colher, são invenções que vieram para ficar . Ele acha que em qualquer formato que venha a ter, o livro continua sendo livro, mas o livro infantil está imune às novas mudanças tecnológicas.

"As crianças de hoje já nascem com o mouse na mão" diz " mas têm grande interesse pelos materiais com que são feitos os livros infantis como o papel, plástico e borracha." "Na Galileu", prossegue," o resto da loja completa a seção infantil".

A palestra do presidente da AEL foi acompanhada pela exibição de um vídeo onde ele mostrou o espaço para a literatura infantil em uma das três lojas da Galileu. Muitas das cenas foram feitas a partir do olhar de uma criança para mostrar como ela vê a livraria.

"O livro para criança tem de ficar bem baixo" diz ele e explica que isso facilita o acesso do público mirim. Por questões de segurança, a seção infantil fica no fundo da loja e logo que é identificada as crianças correm até ela, completa Antonio Carlos.

O vídeo mostrou o espaço decorado com tapetes coloridos e muitos balões que, segundo Antônio Carlos fica perto das seções de culinária, auto ajuda e decoração para que as mães também possam ler enquanto os filhos brincam.

Lembrou que muitas livrarias no Centro não tem seção infantil porque os donos dizem que a região não é freqüentada por crianças . "Mas se esquecem dos pais, dos avós e outros familiares. Na Galileu usamos a frase; A Criança é o Futuro , o Livro é o Presente."

Antonio Carlos se mostra otimista com participação do livro infantil no comércio livreiro, no que é apoiado pelo presidente da Associação Nacional de Livrarias, Ednilson Xavier que disse ser esse o setor que mais cresce no mercado editorial brasileiro.