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Rio homenageia as Paulinas

 

Há 75 anos no Rio, com duas livrarias na cidade, a Congregação Irmãs Paulinas recebeu a comenda máxima da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, a Medalha de Mérito Pedro Ernesto, numa iniciativa do vereador Reimont, aprovada por unanimidade por demais membros da casa, ao completar, em 2021,  90 anos  no Brasil.

 

O vereador Reimont, idealizador da homenagem, e as  representantes das Paulinas


A solenidade, nesta quinta feira, 11, lotou o Salão Nobre da Câmara de Vereadores com a presença de diáconos, freis, irmãs, padres, colaboradores e clientes das Paulinas e representantes de outras livrarias inclusive da Vozes e da Paulus, também tradicionais no segmento católico.

A presidente da AEL, Danielle Paul, da Livraria Castro Alves, de Araruama, abriu a mesa de oradores  e  lembrou que seu trabalho com livros das Paulinas começou em uma loja de artigos religiosos que teve em sua cidade e que livrarias, além de serem pontos de encontro são também lugares de silêncio e reflexão.

Já o vereador Reimont ressaltou que a história das Paulinas, iniciada há 106 anos, pelo padre Thiago Alberioni, na Itália,  é simples e silenciosa, mas fecunda; uma congregação de mulheres muito ativas em seu papel, presentes hoje em 50 países.


A presidente da AEL, Danielle Paul, discursa na abertura da  mesa de oradores.

 

No Rio a primeira livraria das Paulinas, fundada há 75 anos, está localizada há 45 anos na Rua Sete de Setembro, no Centro, e a segunda loja  foi aberta em 2006 em Madureira. A rede possui outras 29 lojas no Brasil e, no Estado do Rio uma terceira fundada em 1969 em Niterói.

A gerente das lojas  do Rio de Janeiro, irmã Eloine Corazza diz que as Paulinas foram abraçadas pelo Cristo Redentor e ressalta, além das três livrarias fluminenses, o trabalho desenvolvido através de cursos, eventos, redes sociais e presença significativa nos ambientes eclesiais e educacionais.

Além do vereador Reimont e da presidente da AEL, Danielle Paul, a mesa de oradores na homenagem às Paulinas contou com as presenças de  Dom Roberto Lopes, vigário episcopal da Arquidiocese do Rio; Mariléa Alves, da Conferência dos Religiosos do Brasil, Cintia Barreto, escritora e professora  e Amaro França, gestor educacional.

A superiora provincial da Congregação, irmã Ana Marlene Konzen, foi representada pela irmã Renilda  Formigão, conselheira provincial para a missão, última a discursar. Segundo ela, a preocupação das Paulinas é a promoção da coletividade, a formação do homem e da mulher para o pleno exercício da cidadania.

Como entidade do terceiro setor a Congregação assume, segundo a irmã Renilda, o papel de colaboradora do Estado. Ela lembrou os 600 mil mortos pela Covid 19, a fome e o desemprego que afetam o país e o esforço das Paulinas na construção de uma sociedade mais justa, fraterna e solidária.

Ao final do evento, os presentes receberam de brinde uma edição de bolso com os Salmos, da Bíblia, numa cortesia das Paulinas.

 



12/11/2021